Maniò presente na 3ª Marcha das Mulheres Indígenas

Brasília está sendo palco da 3ª Marcha das Mulheres Indígenas, um evento que reúne mulheres não apenas de todo o Brasil, mas também de países como Peru, Estados Unidos, Rússia, Malásia e Nova Zelândia.

Sob o tema "Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais", este encontro se dedica a discutir questões cruciais, incluindo garimpo ilegal, violência de gênero e o acesso indígena à saúde mental.

O evento, promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), teve início nesta segunda-feira (11) e se estenderá até quarta-feira (13), quando está prevista uma marcha até o Congresso Nacional. É esperado que aproximadamente 5 mil mulheres indígenas participem da marcha.

Joziléia Kaingang, cofundadora da Anmiga e secretária substituta da Secretaria de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, destaca a importância das pautas em discussão, que vão desde a violência de gênero até questões estruturais, psicológicas e raciais. Além disso, o evento propõe uma reflexão sobre o território como um todo, visando "reflorestar mentes" e abordar temas como consumo desenfreado e mudanças climáticas.

Durante os três dias de evento, estão programadas mesas de debate com mulheres e representantes do governo. Uma presença notável no evento é a de Anselmo Dutra, idealizador da Maniò, que está estreitando relações com as artesãs indígenas e oferecendo seu apoio à causa.

Esta marcha representa um momento crucial para que as mulheres indígenas se unam, troquem experiências e tragam à tona questões fundamentais não apenas para elas, mas para o mundo como um todo. A esperança é que essas vozes influenciem positivamente a luta pelos direitos indígenas e o futuro sustentável de todos nós.

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